Clara Rubianny Ferreira tinha 26 anos e era natural de Caruaru
O Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) concluiu o laudo necroscópico que aponta a causa da morte da pernambucana Clara Rubianny Ferreira, de 26 anos. Segundo o médico legista Manoel Marques, coordenador de medicina legal, a jovem morreu em decorrência de um estrangulamento. "O laudo foi assinado pelo legista Cícero Tibério e revela que a jovem foi estrangulada por um pedaço de fio que estava enrolado no pescoço dela", afirmou Marques.
O corpo de Clara foi encontrado no dia 22 de julho dentro de um apartamento no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. Policiais militares foram chamados ao imóvel por vizinhos que se sentiram incomodados com o mau cheiro. Na ocasião, os PMs encontraram o corpo da jovem embrulhado em lençóis e sacos plásticos. Também havia um fio enrolado no pescoço. Uma tatuagem na perna possibilitou a identificação da vítima.
Eugênio Becegato Júnior foi preso na Bahia
O principal suspeito do assassinato é o empresário paulista Eugênio Becegato Júnior, natural de Ribeirão Preto. A polícia afirma que é dele o apartamento onde o corpo de Clara foi encontrado. Becegato está preso em um Centro de Detenção Provisória (CDP) da capital potiguar sob força de um mandado temporário de 30 dias.
Ele foi detido no dia 23, quando foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal que realizaram uma barreira na BR-116, na região de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. Segundo os policiais, agentes do serviço de inteligência receberam a informação de que o suspeito viajava em um ônibus interestadual. Após montar uma operação, ele foi encontrado em um veículo que seguia em direção a Belo Horizonte, Minas Gerais.