Imagem do momento da ocupação
Por volta das 23 horas dezenas de famílias sem terras ocuparam uma área pertencente à Emparn de Caicó. Em entrevista ao Panorama 95 (Rural FM) desta segunda-feira (30), um dos líderes do movimento, identificado como João Paulo disse que a ocupação foi planejada com antecedência, e surgiu da necessidade de ocupar um órgão público para desenvolver a produção agrícola. O primeiro passo é montar o acampamento e depois tentar no Incra o processo de desapropriação das terras.
“Escolhemos um local viável, uma área do Governo e se é patrimônio da União é do povo brasileiro. Tem que estar a serviço dos que produzem, de quem é agricultor e se identifica com o solo. Nosso movimento foi iniciado há um mês, com processo de articulação das massas”, explicou.
João Paulo deixa claro que a intenção das famílias não é deixar o local, e esperam que o Incra disponibilize algumas áreas do local para eles. Se for preciso pensam em ocuparem outras áreas, inclusive de particulares e que estejam improdutivas. “Ocupamos aqui, mas a partir da necessidade das famílias, vamos fazer com que de fato nas ocupações as famílias tenham a dignidade de produzir seus alimentos. Terra tem, e famílias sem terra também”, finalizou João Paulo.
Marcos Dantas
Por volta das 23 horas dezenas de famílias sem terras ocuparam uma área pertencente à Emparn de Caicó. Em entrevista ao Panorama 95 (Rural FM) desta segunda-feira (30), um dos líderes do movimento, identificado como João Paulo disse que a ocupação foi planejada com antecedência, e surgiu da necessidade de ocupar um órgão público para desenvolver a produção agrícola. O primeiro passo é montar o acampamento e depois tentar no Incra o processo de desapropriação das terras.
“Escolhemos um local viável, uma área do Governo e se é patrimônio da União é do povo brasileiro. Tem que estar a serviço dos que produzem, de quem é agricultor e se identifica com o solo. Nosso movimento foi iniciado há um mês, com processo de articulação das massas”, explicou.
João Paulo deixa claro que a intenção das famílias não é deixar o local, e esperam que o Incra disponibilize algumas áreas do local para eles. Se for preciso pensam em ocuparem outras áreas, inclusive de particulares e que estejam improdutivas. “Ocupamos aqui, mas a partir da necessidade das famílias, vamos fazer com que de fato nas ocupações as famílias tenham a dignidade de produzir seus alimentos. Terra tem, e famílias sem terra também”, finalizou João Paulo.
Marcos Dantas