Morreu na noite de terça-feira (29) o cabo Heide Carlos Gomes, da Polícia Militar, no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O policial militar havia dando entrada na unidade na tarde de segunda-feira (28) após passar mal durante um treinamento do curso de formação do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar. A morte do policial foi confirmada pelo hospital em boletim médico divulgado nesta quarta-feira (30).
Conforme o major Otávio Ferreira, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar da Paraíba, corporação responsável pelo curso de formação do Gate, o cabo Heide passou mal após uma caminhada de 4 km pela BR-230, entre a sede da cavalaria da PM, no bairro do Cristo Redentor, e a sede do Gate, no Jardim Veneza, ambos em João Pessoa, na manhã de segunda-feira.
Ainda de acordo com o comandante do Bope, todos os participantes lancharam e se hidrataram antes de iniciar a caminhada, portando um fuzil e um mochila. Outros dois policiais também passaram mal no treinamento. Os três foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, que acompanhava o treinamento, e encaminhados para o Hospital de Trauma.
Informações repassadas pelo hospital à polícia detalharam que o cabo Heide Gomes teve uma paralisia nos rins, que acabou gerando uma parada cardiorespiratoria. Os profissionais da unidade reanimaram o policial, que chegou a ser encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas acabou tendo uma segunda parada cardiorespiratoria e não resistiu.
De acordo com o major Otávio Ferreira, não há maus-tratos durante o treinamento ou condições que degradem os participantes, mas que um procedimento administrativo vai ser aberto para investigar o caso. O major comentou também que o curso é considerado duro, mas que não leva os participantes além do limite individual de cada um deles. Os outros dois policiais que passaram mal se recuperaram e receberam alta médica antes da morte do cabo.
Ainda segundo o major Otávio Ferreira, os médicos que atenderam o policial informaram que a suspeita inicial é de que o policial tenha sofrido uma rabdomiólise, uma síndrome grave que ocorre devido a uma lesão muscular que pode gerar a paralisia dos rins. Isso acontece quando as fibras musculares morrem e liberam seu conteúdo para a corrente sanguínea, sobrecarregando os rins que não conseguem remover os resíduos pela urina. A causa da morte não foi divulgada oficialmente pelo hospital ou pela Polícia Militar.
O corpo do policial militar foi encaminhado na manhã desta quarta-feira para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), no Campus I da UFPB, em João Pessoa, onde deve passar por exames para determinar a causa da morte e posteriormente ser liberado para o velório.
O enterro do policiali inicialmente seria às 17h desta quarta-feira, no cemitério Parque das Acácias, mas, segundo o coordenador de Comunicação Social da Polícia Militar, major Lucas, ele deve acontecer na quinta-feira (32), às 9h.
Do G1 Paraíba
Conforme o major Otávio Ferreira, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar da Paraíba, corporação responsável pelo curso de formação do Gate, o cabo Heide passou mal após uma caminhada de 4 km pela BR-230, entre a sede da cavalaria da PM, no bairro do Cristo Redentor, e a sede do Gate, no Jardim Veneza, ambos em João Pessoa, na manhã de segunda-feira.
Ainda de acordo com o comandante do Bope, todos os participantes lancharam e se hidrataram antes de iniciar a caminhada, portando um fuzil e um mochila. Outros dois policiais também passaram mal no treinamento. Os três foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, que acompanhava o treinamento, e encaminhados para o Hospital de Trauma.
Informações repassadas pelo hospital à polícia detalharam que o cabo Heide Gomes teve uma paralisia nos rins, que acabou gerando uma parada cardiorespiratoria. Os profissionais da unidade reanimaram o policial, que chegou a ser encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas acabou tendo uma segunda parada cardiorespiratoria e não resistiu.
De acordo com o major Otávio Ferreira, não há maus-tratos durante o treinamento ou condições que degradem os participantes, mas que um procedimento administrativo vai ser aberto para investigar o caso. O major comentou também que o curso é considerado duro, mas que não leva os participantes além do limite individual de cada um deles. Os outros dois policiais que passaram mal se recuperaram e receberam alta médica antes da morte do cabo.
Ainda segundo o major Otávio Ferreira, os médicos que atenderam o policial informaram que a suspeita inicial é de que o policial tenha sofrido uma rabdomiólise, uma síndrome grave que ocorre devido a uma lesão muscular que pode gerar a paralisia dos rins. Isso acontece quando as fibras musculares morrem e liberam seu conteúdo para a corrente sanguínea, sobrecarregando os rins que não conseguem remover os resíduos pela urina. A causa da morte não foi divulgada oficialmente pelo hospital ou pela Polícia Militar.
O corpo do policial militar foi encaminhado na manhã desta quarta-feira para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), no Campus I da UFPB, em João Pessoa, onde deve passar por exames para determinar a causa da morte e posteriormente ser liberado para o velório.
O enterro do policiali inicialmente seria às 17h desta quarta-feira, no cemitério Parque das Acácias, mas, segundo o coordenador de Comunicação Social da Polícia Militar, major Lucas, ele deve acontecer na quinta-feira (32), às 9h.
Do G1 Paraíba