A investigação sobre a morte de um policial civil que fazia acusações e críticas ao ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves (PSDB) será acompanhada pela Polícia Federal a pedido do ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
Lucas Gomes Arcanjo foi encontrado morto no último sábado (26) dentro de sua casa, em Belo Horizonte, enforcado por uma gravata. A Polícia Civil afirma que trabalha com a hipótese de suicídio.
Nos vídeos que publicava nas redes sociais -ele tinha mais de 23 mil seguidores no Facebook-, Arcanjo dizia que Aécio tinha ligação com tráfico de drogas, corrupção e até a morte de opositores. Ele também criticava promotores do Ministério Público, Poder Judiciário, outros políticos e a própria Polícia Civil.
Em sua última publicação, postada um dia antes de morrer, Arcanjo criticou a situação do país, disse que tinha “asco” da política atual e, com as mãos ao redor do pescoço, afirmou que estava “travando a garganta de raiva”. Disse também que era perseguido e que estava a ponto de “partir desse país e não voltar mais”.
Nesta segunda (28), nota divulgada pelo Ministério da Justiça diz que, por causa do “óbito repentino do policial civil'”, Eugênio Aragão “solicitou que a Polícia Federal dê total apoio na apuração dos fatos relacionados à morte”.
O caso é investigado pela 1ª delegacia do Barreiro, na capital mineira.
Procurada, a assessoria de Aécio Neves disse em nota que “considera que este é um assunto da competência dos policiais”.
“Esclarecemos que não existem informações que indiquem que a morte do policial civil esteja vinculada a alguma das inúmeras acusações que fez contra diversas pessoas”, afirma o comunicado.
“É lamentável a exploração política da morte do policial e também o uso pelo PT e seus aliados do triste episódio, baseado no fato de ele ter feito, ao longo do tempo, falsas acusações e ataques infundados contra o senador”, continua a nota, que ainda pede respeito “à dor da família do policial”.
Folha Press
Lucas Gomes Arcanjo foi encontrado morto no último sábado (26) dentro de sua casa, em Belo Horizonte, enforcado por uma gravata. A Polícia Civil afirma que trabalha com a hipótese de suicídio.
Nos vídeos que publicava nas redes sociais -ele tinha mais de 23 mil seguidores no Facebook-, Arcanjo dizia que Aécio tinha ligação com tráfico de drogas, corrupção e até a morte de opositores. Ele também criticava promotores do Ministério Público, Poder Judiciário, outros políticos e a própria Polícia Civil.
Em sua última publicação, postada um dia antes de morrer, Arcanjo criticou a situação do país, disse que tinha “asco” da política atual e, com as mãos ao redor do pescoço, afirmou que estava “travando a garganta de raiva”. Disse também que era perseguido e que estava a ponto de “partir desse país e não voltar mais”.
Nesta segunda (28), nota divulgada pelo Ministério da Justiça diz que, por causa do “óbito repentino do policial civil'”, Eugênio Aragão “solicitou que a Polícia Federal dê total apoio na apuração dos fatos relacionados à morte”.
O caso é investigado pela 1ª delegacia do Barreiro, na capital mineira.
Procurada, a assessoria de Aécio Neves disse em nota que “considera que este é um assunto da competência dos policiais”.
“Esclarecemos que não existem informações que indiquem que a morte do policial civil esteja vinculada a alguma das inúmeras acusações que fez contra diversas pessoas”, afirma o comunicado.
“É lamentável a exploração política da morte do policial e também o uso pelo PT e seus aliados do triste episódio, baseado no fato de ele ter feito, ao longo do tempo, falsas acusações e ataques infundados contra o senador”, continua a nota, que ainda pede respeito “à dor da família do policial”.
Folha Press